O diálogo entre o Brasil e o Panamá é cada vez mais frequente. Sobretudo, entre o Recife e a Cidade do Panamá. Recentemente, foi anunciado pelo secretário de Turismo e Lazer do Recife, Felipe Carreras, um acordo de irmanamento entre as duas cidades, com o objetivo de estreitar relações, alavancando o turismo e o lazer nas duas cidades. As negociações entre a prefeitura do Recife, por meio da secretaria de Turismo e Lazer e em parceria com o governo do estado de Pernambuco, e o governo panamenho já estão em andamento. "Acreditamos que até outubro já estaremos com o acordo firmado. Esse estreitamento é muito importante para nós, pois o Panamá é o país que mais tem crescido nas Américas, com uma taxa de 11% ao ano. Vamos trocar experiências", afirma Carreras.
Cidade do Panamá
Em tempo, a parceria pega carona no sucesso que os voos diretos entre o Recife e a Cidade do Panamá vem fazendo. Segundo Carreras, a frequência semanal do voo empreendido pela Copa Airlines está em mais de 75% de ocupação. Por conta do êxito dessa opção de transporte, uma blitz nas agências e operadoras de turismo está sendo feita para reforçar a venda do destino.
O irmanamento
Trata-se de um termo de cooperação bilateral, para promover o intercâmbio das potencialidades turísticas e culturais. O acordo foi abordado durante o encontro entre o secretário Felipe Carreras, o secretário estadual de Turismo, Alberto Feitosa, o presidente da Empetur, André Correia, o vice-ministro da Autoridade de Turismo do Panamá, Ernesto Orillac e o secretário executivo de Articulação Internacional do Governo do Estado de Pernambuco, Rodolfo Ramirez. A iniciativa vai promover, no segundo semestre deste ano, uma semana turística, cultural e gastronômica do Recife na Cidade do Panamá e vice-versa.
O Panamá
De fato, a economia do Panamá - fortemente dolarizada - tem se mostrado uma das mais estáveis na América. Entre suas principais atividades estão turismo, finanças e logística (esta última graças ao porto da cidade, por conta das operações realizadas no Canal do Panamá), que juntas representam 75% do PIB nacional. Graças a esses setores, o PIB do país duplicou entre 2003 e 2009, mas vem crescendo nos últimos 20 anos.
Com menos de três milhões de habitantes, o Panamá é hoje o país mais internacionalizado da América Latina, segundo o Índice de Globalização da ONU. Isso porque adota o dólar como moeda corrente, tem o inglês como língua falada nas ruas, além do alto fluxo de pessoas de todo o mundo circulando por lá. De acordo com a publicação digital Latinvez, o Panamá foi o país que mais aumentou sua riqueza per capita nos últimos cinco anos, na América, seguido por Uruguai, Peru, República Dominicana e Chile. O PIB per capita estimado para este ano no Panamá é de US$ 15.266. De 2008 para cá, o Panamá aumentou seu PIB per capita em 32,4%.
Fonte: Pernambuco.com
