quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

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Conheça a ROTA JUDAICA

Social

Inegável e imensurável o valor da comunidade Judaica para a cidade do recife. Através do legado deixado, é possível descobrir um pouco mais da origem do povo Pernambucano, dos costumes e tradições herdadas. Sabendo de onde viemos, saberemos quem somos.




1. A primeira parada deste roteiro pode ser o Centro Cultural Judaico de Pernambuco/Primeira Sinagoga das Américas, na Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife, onde é possível perceber onde viveram, como viviam e o que faziam os cristãos novos e judeus que chegaram ao Recife. Se estabeleceram e atuaram nos mais diversos segmentos. Fundaram a Primeira Sinagoga das Américas em tempos de intolerância na Europa Ibérica e de exercício de liberdade religiosa num Brasil a se constituir;




2. O circuito segue por lugares como a primeira ponte do Recife, construída inicialmente por um engenheiro judeu e que passou posteriormente por reformas subseqüentes até a sua substituição total por uma ponte de ferro, inaugurada em 1865 e que, em 1917 se transformaria, após nova reforma, na atual Ponte Maurício de Nassau;

3. A Casa de Guardas dos Judeus, (judeus organizados em milícias que participavam das expedições navais holandesas), que não foi registrada nas crônicas militares da época.(Olinda
4. O Monte de Olinda, antiga MarinD´Olinda de Pernambuco, que abriga, nos arredores da igrejinha dos Milagres, memórias de um fortim de muita resistência, marcando a presença atuante da população judaica que, além da influência na produção e no comércio do açúcar, foi participante ativa, ao lado dos holandeses, na defesa de Pernambuco;

5. Também é possível conhecer o Engenho Camaragibe, centro espiritual judaico, liderado por Diogo Fernandes e Branca Dias em terras pertencentes a Bento Dias Santiago, rico cristão novo;






6. A casa de Branca Dias em Olinda, onde ela vivia grande parte do tempo.

7. A casa de Duarte Saraiva, rico comerciante e líder da comunidade sefardi, em cuja casa realizavam-se os cultos religiosos judaicos, antes da construção da Sinagoga;

8. Tem ainda o Projeto Terreiro dos Coqueiros, que visa à evolução urbanística da área urbana conhecida como Mauritsstadt, a Cidade Maurícia, atual bairro de Santo Antônio, como um dos empreendimentos do Príncipe Maurício de Nassau. O plano, seguindo a concepção da arquitetura renascentista, em modelos clássicos, tinha como núcleo uma grande praça de onde fluíam as ruas de seu traçado. Esta praça era conhecida pelos holandeses como De Groot Marckt, o Grande Mercado de Maurícia. As fontes portuguesas citam-na como O Terreiro dos Coqueiros;


9. Este largo para onde foram transplantados coqueiros adultos era, então, um buliçoso centro de vida urbana, cenário de mercancia e atividades sociais. Próximo a este espaço estava a Sinagoga Maguen Abraham, a segunda das Américas, tendo sido certamente um local de interação social da comunidade judaica, especialmente devido à atividade mercantil ali promovida. A praça continuou sendo o coração da cidade e hoje corresponde a um dos pontos mais importantes do centro do Recife - a praça da Independência - mais conhecida como Praça do Diário.



Para ter acesso ao mapa da rota e mais informações clique no link abaixo.
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POR; Jorge Luiz

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